O Acordo de Schengen, que permitiu a livre circulação na Europa desde 1985, enfrenta uma grave crise. O aumento de barreiras físicas e o controle da migração, impulsionados por medos de segurança, ameaçam a sua continuidade. Desde 2015, o número de muros na Europa cresceu, refletindo uma mudança na percepção sobre a circulação de pessoas, que agora é vista como uma ameaça.
A especialista Ainhoa Ruiz Benedicto alerta que as políticas restritivas não são apenas uma resposta da extrema-direita, mas uma tendência que se desenvolve há décadas. O futuro do Schengen depende de uma nova abordagem que priorize os direitos humanos e propósitos humanitários.