Na primeira conversa telefónica em quase dois anos, o chanceler alemão Olaf Scholz pediu a Vladimir Putin a retirada das tropas russas da Ucrânia e a abertura de negociações com Kiev. Scholz destacou o apoio inabalável da União Europeia à Ucrânia, mas o partido conservador CDU criticou o telefonema, considerando-o um sinal de fraqueza. Enquanto isso, o secretário-geral do SPD defendeu a necessidade de avançar nas negociações para acabar com a guerra.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a chamada, afirmando que contribuiu para o alívio do isolamento russo, o que favorece a estratégia de Putin. Desde o início da invasão russa, a Alemanha tem sido um dos principais fornecedores de armas à Ucrânia, o que levanta dúvidas sobre a continuidade desse apoio com o possível retorno de Donald Trump ao poder nos EUA.