O Tribunal da Relação de Lisboa rejeitou o recurso de uma médica dentista, de 81 anos, que pedia metade de um prémio de 2,6 milhões de euros do Totoloto, alegando que o dinheiro da aposta era seu. O ex-companheiro, um técnico de 71 anos, fez a aposta e recebeu 3,3 milhões de euros. O tribunal concluiu que não existia acordo entre o casal sobre a divisão do prémio e que a mulher não tinha o hábito de apostar.
O tribunal enfatizou que, para reivindicar parte do prémio, é necessário comprovar um acordo claro entre as partes sobre a aposta e sua divisão, algo que não foi demonstrado neste caso.