Um estudo do Observatório da APESP revela que entre 1996 e 2024, 25% dos diplomados do ensino superior em Portugal formaram-se em instituições privadas ou cooperativas. O presidente da APESP, António Almeida Silva, destacou que sem a oferta do ensino privado, muitos estudantes não teriam tido acesso à educação. A expansão das escolas privadas nos anos 90 foi crucial, especialmente em áreas onde o Estado chegou tardiamente.
Embora o ensino privado tenha recuperado alunos nos últimos anos, com um aumento de 6% ao ano, a diminuição da natalidade poderá afetar esta tendência. Almeida Silva defende maior autonomia para as instituições, permitindo-lhes gerir vagas e atrair mais estudantes estrangeiros. Com 97,4% dos diplomados empregados, o ensino superior privado revela-se uma opção viável e necessária.