Fenprof exige medidas urgentes para proteger docentes

A Fenprof alertou para a necessidade de medidas urgentes após o indeferimento da transferência de um aluno que agrediu uma docente no sul do país. A federação enviou um ofício ao ministro da Educação, pedindo intervenções em três áreas: prevenção, punição e proteção das vítimas. Para a prevenção, sugere a redução do número de alunos por turma e a criação de equipas multidisciplinares. Em termos de punição, defende um agravamento das sanções atuais, enquanto que, para a proteção, considera urgente classificar a agressão a docentes como crime público.

A Fenprof defende que tanto o agressor quanto a vítima têm direitos, mas destaca que a proteção das vítimas deve ser prioritária. A recuperação das vítimas deve ser garantida, evitando que regressem ao trabalho em condições que possam perpetuar a sua vitimização. A federação apela à necessidade de uma abordagem mais rigorosa face à violência nas escolas, assegurando um ambiente seguro para todos os docentes.