O líder parlamentar do PS, Paulo Cafôfo, alertou para que a pobreza e os altos preços das casas limitam a liberdade das vítimas de violência doméstica. Ele destacou que ter uma casa pode ser crucial para salvar vidas, propondo medidas de apoio às vítimas, mesmo que não sejam titulares do arrendamento. O PS sugeriu ainda que a Investimentos Habitacionais da Madeira crie um manual de tolerância zero à violência doméstica nos imóveis que gere.
Em outro ponto, a deputada do PAN, Mónica Freitas, apresentou uma proposta para a criação de grupos de ação local, visando melhorar a resposta a catástrofes naturais. Ela enfatizou a necessidade de uma intervenção comunitária mais eficaz, dada a crescente intensidade dos fenómenos climáticos. Os grupos devem envolver representantes locais e a sociedade civil, com foco na prevenção e preparação para situações de emergência.
Durante o plenário, também foi discutido um projeto do deputado da Iniciativa Liberal, Nuno Morna, que propõe declarar as Muralhas do Funchal como patrimônio cultural regional. Morna argumentou que estas estruturas históricas têm sido negligenciadas e merecem reconhecimento e proteção adequados. As propostas apresentadas serão votadas na próxima sessão plenária.
As discussões na Assembleia Legislativa revelam uma preocupação crescente com a proteção das vítimas de violência doméstica e a preservação do património cultural. É essencial que o governo tome medidas concretas para garantir a segurança das pessoas em situação de vulnerabilidade e para valorizar a história e cultura da região. A participação da comunidade é fundamental, especialmente em tempos de crise ambiental, para garantir uma resposta eficaz e solidária.