Na última reunião plenária, os deputados municipais expressaram pesar pela morte de Celeste Caeiro, que faleceu aos 91 anos. Foram aprovados votos de pesar de várias forças políticas, incluindo PCP, PS, IL e PAN. O PCP, em conjunto com outros partidos, pediu à Câmara Municipal de Lisboa que considere a atribuição póstuma da Medalha de Honra da Cidade e um monumento em sua memória, destacando a sua importância na Revolução dos Cravos.
A morte de Celeste Caeiro, a ‘Celeste dos Cravos’, marca a perda de uma figura icónica da história portuguesa. Embora tenha vivido em relativo anonimato, o seu gesto simbólico durante a Revolução de Abril de 1974 permanece na memória coletiva. A homenagem tardia da Câmara de Lisboa é um reconhecimento necessário do seu valor histórico.