Durante uma audiência na comissão parlamentar de saúde, Rui Gonçalves, coordenador da Comissão de Trabalhadores do INEM, abordou a problemática do transporte de grávidas e recém-nascidos, afirmando que este não é a principal função do INEM. Gonçalves destacou que esse tipo de transporte ocupa recursos que deveriam estar disponíveis para emergências, causando atrasos na resposta a chamadas urgentes.
Gonçalves defendeu a necessidade de contratar mais profissionais para resolver a questão das horas extraordinárias não pagas, que já somam 28.000 até setembro. Ele alertou que greves e falta de recursos podem afetar gravemente o socorro, enfatizando que a situação resulta de um desinvestimento crónico.