A Sexta Comissão da Assembleia-Geral da ONU, sob a presidência do embaixador português Rui Vinhas, decidiu por consenso convocar uma conferência diplomática para elaborar uma convenção sobre crimes contra a humanidade. Este evento ocorrerá na sede da ONU em Nova Iorque, em 2028 e 2029, após intensas negociações, que incluíram obstáculos levantados pela Rússia. A decisão foi aplaudida por vários diplomatas, com a República Checa a criticar as manobras russas e o Reino Unido a considerar o dia como histórico.
Organizações não-governamentais, como a Amnistia Internacional, destacam a falta de uma convenção específica para crimes contra a humanidade, algo que esta nova resolução visa corrigir. A secretária-geral da Amnistia, Agnes Callamard, defendeu que tal convenção ajudará a responsabilizar os perpetradores e a fechar lacunas no direito internacional. A cada ano, numerosos países são afetados por atrocidades, sublinhando a urgência de um sistema de justiça global mais robusto.