Laura Chavana, da Organização da Juventude Moçambicana, defendeu que os jovens participaram nas eleições e votaram na Frelimo, durante uma marcha em Maputo. O evento, a maior desde os resultados eleitorais, teve como objetivo apoiar o candidato Daniel Chapo e homenagear as vítimas das manifestações pós-eleitorais. Apesar da contestação, Chavana garantiu que a marcha foi pacífica e a Frelimo permanece forte no país.
As manifestações de protesto contra os resultados eleitorais resultaram em 67 mortes e 210 feridos, conforme reporta a ONG Plataforma Eleitoral Decide. O candidato Venâncio Mondlane tem liderado estas ações, que frequentemente geram confrontos com a polícia. O chefe de Estado, Filipe Nyusi, convocou os candidatos para discutir a situação pós-eleitoral e apelou à pacificação do país, prometendo trabalhar em conjunto para resolver os problemas atuais.
A situação política em Moçambique continua tensa, com protestos e descontentamento em relação aos resultados eleitorais. A chamada à unidade por parte do Presidente Nyusi é crucial, mas a aceitação mútua dos resultados e o diálogo aberto entre as partes são essenciais para evitar mais conflitos e promover a estabilidade no país.