As relações entre a Coreia do Sul e o Japão continuam tensas por questões históricas da ocupação japonesa na península coreana, entre 1910 e 1945. Recentemente, uma rede de minas na ilha do Sado, que utilizou mão-de-obra forçada, foi adicionada à lista de património mundial da Unesco. Apesar do Japão ter aceitado organizar uma cerimónia em honra das vítimas, a Coreia do Sul decidiu não participar, devido à falta de consenso nas negociações entre os dois países.
Este impasse revela as dificuldades em reconciliar memórias históricas dolorosas, especialmente em tempos de crescente ameaça da Coreia do Norte. A recusa em participar na cerimónia sublinha a necessidade de um diálogo mais profundo e sensível sobre o passado.