Durante a cimeira de Baku, cerca de 200 países concordaram em estabelecer uma nova meta de financiamento climático, substituindo os 100 mil milhões de dólares anuais. No entanto, a Greenpeace África considera a quantia proposta insuficiente, defendendo que são necessários 1,3 biliões de dólares para apoiar comunidades vulneráveis. Fred Njehu, estratega político pan-africano, criticou a oferta do Norte global, chamando-a de ‘colonialismo climático’.
Njehu destaca a injustiça histórica do acordo, afirmando que as nações ricas, responsáveis pela crise climática, estão a ignorar as necessidades da África. O chefe da delegação do Greenpeace, Jasper Inventor, também considera o acordo inadequado, apelando a uma mudança de abordagem. Lamfu Yengong, da Greenpeace África, argumenta que os mecanismos de mercado de carbono são uma forma de neocolonialismo.