Na COP29, realizada em Baku, os países concordaram em triplicar o financiamento climático até 2035, alcançando um mínimo de 300 mil milhões de dólares anuais para nações em desenvolvimento. Contudo, a meta ficou aquém do que a ONU considerava necessário. Após intensas negociações, países vulneráveis aceitaram este compromisso, que representa um aumento em relação aos 100 mil milhões de dólares atuais, embora ainda insuficiente para enfrentar as alterações climáticas. O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, sublinhou a importância de aumentar a ambição para a próxima COP30 no Brasil.
Pedro Nuno Santos destacou os progressos na regulamentação do artigo 6.º do Acordo de Paris, crucial para a credibilidade dos créditos de carbono. Ele alertou que a ciência indica que a inação face às alterações climáticas trará consequências severas. O diretor da ONU Clima, Simon Stiell, também enfatizou que, apesar do acordo, é preciso continuar o trabalho para garantir um futuro sustentável, sem espaço para complacências.