Liu, um banqueiro de destaque, foi condenado à morte com suspensão de dois anos, após os quais cumprirá prisão perpétua. A sua pena resulta da aceitação de subornos que totalizam mais de 121 milhões de yuan (cerca de 16 milhões de euros) entre 2010 e 2023. Além da pena, Liu perdeu todos os direitos políticos e teve os seus bens confiscados, com os lucros ilegais a serem devolvidos ao Estado.
O julgamento de Liu, levado a cabo pela Procuradoria Popular Suprema, incluiu acusações de abuso de poder e emissão de empréstimos ilegais. Ele foi detido em outubro do ano passado e expulso do Partido Comunista da China (PCC), sendo o mais proeminente banqueiro investigado pela Comissão Central de Inspeção Disciplinar.
Esta condenação destaca a campanha anticorrupção promovida por Xi Jinping desde 2012, que resultou na punição de muitos altos funcionários. Apesar dos avanços no combate à corrupção, críticos apontam que a campanha pode ter sido usada para eliminar rivais políticos de Xi.
A condenação de Liu reflete a determinação das autoridades chinesas em enfrentar a corrupção, mas levanta questões sobre os métodos utilizados e o impacto político da campanha.