André Ventura, líder do Chega, reagiu a um pedido do Livre para iniciar o debate parlamentar com uma nota de repúdio sobre a sua intervenção no 25 de Novembro. Ventura recusou as acusações de apologia de crimes de guerra, afirmando que está a ser alvo de um ataque político. Defendeu que a sua expressão sobre ‘limpar’ referia-se à corrupção no sistema político, apontando para a esquerda. Criticou ainda o Livre, alertando que tentar criminalizar o discurso político é uma ameaça à democracia.
A tensão entre o Chega e o Livre reflete a polarização política em Portugal, onde as palavras têm um peso significativo. A abordagem de Ventura pode ser vista como uma tentativa de fortalecer a sua posição, mas levanta questões sobre os limites do discurso político e a responsabilidade dos líderes.