Um estudo liderado pelo arqueólogo Spencer Pelton, publicado na revista PLOS ONE, identificou que as agulhas usadas por paleoíndios eram feitas de ossos de animais como raposas, lebres e gatos selvagens. Este é o primeiro trabalho a analisar a confecção dessas ferramentas, que foram essenciais na criação de vestuário. Os investigadores acreditam que estas peças permitiram a expansão dos humanos modernos para regiões mais frias, facilitando a colonização da América.
As descobertas em LaPrele, Wyoming, mostram a importância do vestuário na sobrevivência e dispersão dos primeiros humanos. A utilização de técnicas como a zooarqueologia por espectrometria de massa revela detalhes significativos sobre a vida dos paleoíndios, ampliando o nosso conhecimento sobre as suas práticas e adaptações.