O cessar-fogo na frente libanesa, em vigor desde quarta-feira, é considerado uma derrota estratégica para Israel, segundo o comandante da Guarda Revolucionária do Irão, Hossein Salami. Ele descreveu a trégua como uma ‘grande vitória’ e um ‘avanço significativo’ na luta contra os sionistas, que não atingiram os seus objetivos. Desde o início do conflito em 8 de outubro, mais de 3.800 pessoas morreram no Líbano devido a ataques israelitas.
Salami acredita que esta trégua poderá marcar o início do fim da guerra em Gaza, que começou após o ataque do Hamas a Israel. O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araqchi, revelou que o Irão foi consultado sobre a trégua e se esforçou para ajudar o Hezbollah e o governo libanês a alcançar um cessar-fogo duradouro.
O Irão, que lidera o Eixo da Resistência, que inclui o Hezbollah e o Hamas, continua a desempenhar um papel ativo na região. A situação no Líbano e em Gaza continua a ser tensa, com a comunidade internacional a acompanhar de perto os desenvolvimentos.
A declaração de Salami e a análise do impacto do cessar-fogo revelam uma dinâmica complexa na região, onde as alianças e as rivalidades moldam o futuro da segurança e da paz. O papel do Irão como mediador e seu apoio ao Hezbollah destacam a interligação dos conflitos no Médio Oriente.