Manifestações em Moçambique levam cidadãos a caminhar longas distâncias

Armando Nuvunga, de 78 anos, fez cinco quilómetros a pé do Hospital Central de Maputo até à Praça dos Combatentes, onde se concentraram milhares de manifestantes contra os resultados das eleições de 09 de outubro. A falta de transporte público devido às manifestações obrigou muitos a caminhar longas distâncias, um cenário inédito na capital, segundo Nuvunga, que viveu a guerra civil. Com os jovens em destaque, a população exige a verdade eleitoral e protestos contra o desemprego e a baixa escolaridade.

As manifestações em Moçambique refletem um descontentamento profundo com o estado atual do país, onde a juventude se ergue em busca de mudança e reconhecimento. A situação atual, marcada por confrontos e reivindicações, destaca a necessidade de um diálogo aberto e pacífico entre a população e as autoridades.