A 17 de setembro, Bamako foi atingida por ataques sem precedentes, direcionados ao aeroporto militar e ao centro de formação da polícia. O grupo extremista ligado à Al-Qaida reivindicou os atentados, que resultaram em várias mortes e feridos, incluindo membros do grupo Wagner, aliado do governo. Em resposta, o Estado-Maior anunciou a detenção de seis suspeitos, acusados de facilitarem a operação terrorista e prestarem apoio logístico aos atacantes.
O Mali enfrenta uma crescente onda de violência extremista, exacerbada pela instabilidade política e pela mudança de alianças internacionais. Desde 2020, após os golpes militares, o país tem procurado novos aliados, afastando-se de parceiros ocidentais e aproximando-se da Rússia. Esta nova dinâmica levanta questões sobre a eficácia da resposta ao extremismo e a segurança da população.