Um estudo da revista Lancet revela que a maioria das mortes provocadas por poluição do ar associada a incêndios florestais ocorre em países em desenvolvimento. Entre 2000 e 2019, cerca de 1,53 milhões de mortes anuais foram atribuídas a esses incêndios, com 90% das vítimas em nações de rendimento médio-baixo. O estudo destaca a urgência de ação, especialmente em regiões como a África subsaariana, onde a falta de recursos agrava a situação.
Os autores do estudo apelam a um aumento do apoio financeiro e tecnológico para ajudar os países mais pobres a lidar com os efeitos das alterações climáticas, enfatizando a injustiça climática que estes enfrentam. A recente aprovação de um financiamento de 300 mil milhões de dólares por ano para os países em desenvolvimento é um passo, mas muitos consideram que é insuficiente.