Nova lei em Israel visa limitar participação de candidatos árabes

Um novo diploma, aprovado hoje em primeira leitura, proíbe candidatos que neguem a existência de Israel como Estado judeu e democrático. A proposta, apresentada pelo deputado Hanoch Milwidsky do Likud, foi aprovada com 51 votos a favor e 11 contra. O projeto prevê que o Ministério da Administração Interna possa revogar a eleição de conselheiros que violem as normas estabelecidas. Esta medida levanta preocupações entre partidos árabes sobre a possível limitação da sua participação nas autarquias locais.

O diploma representa um passo que pode acentuar a exclusão de vozes críticas no panorama político israelita, especialmente num momento em que a tensão com as comunidades árabes está elevada. A crítica à governança de Netanyahu e à ofensiva em Gaza só tende a aumentar, e estas restrições podem piorar o diálogo entre diferentes grupos étnicos e políticos em Israel.