André Ventura, líder do Chega, tem gerado controvérsia ao adaptar-se a retóricas associadas à extrema-direita, apesar de um passado mais moderado. Com a erosão dos partidos tradicionais, o Chega ganhou força, ao capturar votos de eleitores descontentes. O jornalista Alexandre R. Malhado destaca que o sucesso do Chega resulta da habilidade de Ventura em comunicar-se de forma populista, misturando mensagens que apelam a diversos grupos, mesmo que contraditórias. A ascensão do partido indica uma fragilidade na democracia portuguesa.
A ascensão do Chega e a popularidade de Ventura revelam uma insatisfação generalizada com os partidos tradicionais. A falta de soluções concretas para problemas sociais e económicos, como a habitação, pode levar a um aumento do apoio a partidos extremos. É crucial que os partidos tradicionais reajam e apresentem alternativas viáveis, caso contrário, a democracia em Portugal estará em risco.