A UNITA, principal partido da oposição em Angola, denunciou várias irregularidades no Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH) 2024, que decorreu entre setembro e novembro. O primeiro-ministro do governo sombra, Raul Tati, afirmou que os atrasos e a falta de preparação comprometem a integridade dos dados. Ele destacou problemas técnicos e logísticos, bem como a falta de transparência no recrutamento de agentes censitários.
Tati considerou inaceitável que o censo sirva como um instrumento de manipulação do regime, alertando que as falhas podem afetar a validade dos dados e a sua utilização futura. A UNITA exige uma revisão do processo para garantir a fidedignidade das informações coletadas.