O projeto de lei que visa a legalização da morte medicamente assistida foi aprovado na Câmara dos Comuns, com 330 votos a favor e 275 contra. Depois de um intenso debate, o texto avança para discussão nas duas câmaras do parlamento britânico. Se aprovado, a nova legislação permitirá que doentes terminais peçam assistência médica para terminar com a vida, desde que cumpridas certas condições. A medida, proposta por uma deputada do Partido Trabalhista, poderá demorar até três anos a entrar em vigor.
O debate em torno da morte assistida é intenso, com defensores a alertar para o sofrimento de doentes, enquanto opositores temem pela segurança dos mais vulneráveis. A proposta reflete uma crescente aceitação social, com 65% da população a favor da mudança. No entanto, a implementação exige cuidado para garantir que as salvaguardas necessárias protejam os pacientes.