A saída de Armando Evangelista do Famalicão, ainda não oficializada, aumenta para 10 o número de treinadores que deixaram os seus clubes nesta edição da I Liga. Ricardo Silva, atual adjunto, irá guiar a equipa na receção ao FC Porto, após Evangelista ter estado ao comando desde março e deixar o Famalicão na oitava posição, com 17 pontos.
A mudança de treinadores começou antes do campeonato, com Tozé Marreco a rescindir com o Gil Vicente. Os casos mais mediáticos incluem Roger Schmidt, do Benfica, despedido após quatro jogos, e Rúben Amorim, que se transferiu para o Manchester United.
Outros clubes como o Sporting de Braga e o Estrela da Amadora também já efetuaram trocas no comando técnico, refletindo um início de época agitado. Bruno Lage, que regressou ao Benfica, e João Pereira, promovido no Sporting, são exemplos das soluções encontradas pelos clubes após as saídas.
As constantes mudanças de treinadores na I Liga refletem a pressão que os clubes enfrentam por resultados imediatos. A instabilidade pode ser prejudicial para os elencos e afeta o desempenho a longo prazo. É essencial que os clubes tenham uma estratégia clara ao contratar, evitando decisões precipitadas que possam comprometer a temporada.