O juiz Luis Roberto Barroso, presidente do STF, decidiu a favor da Defensoria Pública de São Paulo, tornando obrigatório o uso de câmaras corporais pela polícia. As gravações devem ser contínuas, contrariando um edital do governo que previa gravações intencionais. Barroso ordenou ainda que o governo analise o risco de letalidade policial para a adoção de novos equipamentos, estabelecendo um mínimo de 10.125 câmaras em operação.
A decisão do STF surge após a crescente violência policial e a repercussão negativa de incidentes graves. O governador Tarcísio de Freitas, que antes era contra as câmaras, agora reconhece a sua importância na proteção dos direitos fundamentais e na segurança pública. Esta mudança de postura é um reflexo da necessidade urgente de transparência e responsabilidade nas ações policiais.