A Volkswagen anunciou o encerramento de pelo menos três fábricas na Alemanha, levando a protestos dos trabalhadores. Segundo o jornal Zeit, a principal unidade em Wolfsburg parou durante quatro horas. O sindicato IG Metall organizou greves em nove das dez fábricas da marca, seguindo uma greve anterior que contou com a participação de 100.000 trabalhadores. As greves surgem em meio a negociações para um novo acordo coletivo e planos de poupança, após a proposta do sindicato não ter sido aceita pela administração.
O chanceler Olaf Scholz manifestou-se contra o encerramento de fábricas, pedindo à Volkswagen que reconsiderasse a sua decisão. Ele defende que despedimentos não são a solução para a crise e que a proteção dos empregos deve ser uma prioridade. A pressão crescente sobre a Volkswagen reflete a preocupação com o futuro dos trabalhadores e da própria marca no mercado automóvel.