António Gandra d’Almeida, diretor executivo do SNS, esclareceu em audição parlamentar que o Conselho de Administração da ULS Almada Seixal não foi demitido, terminando o seu mandato a 31 de dezembro. Agradeceu o trabalho da equipa, desmentindo rumores de demissão, que surgiram após declarações da presidente da ULSAS, Teresa Luciano. Esta afirmou ter recebido um telefonema da direção do SNS sugerindo a rescisão sem fundamentação.
Gandra d’Almeida mencionou a necessidade de mudar as linhas orientadoras da administração da ULS, mas não especificou quais. Reiterou que a decisão de permanecer ou sair foi deixada ao Conselho de Administração, que continua em funções até ao fim do mandato.
O responsável sublinhou que a mudança de equipa não foi uma decisão política e que não houve pressa em demitir, enfatizando que a atual administração foi informada da continuidade até ao final do ano. A intenção é melhorar a resposta à população, conforme as necessidades identificadas na ULS Almada Seixal.
A confusão gerada em torno da situação do Conselho de Administração da ULS Almada Seixal revela a importância da comunicação clara entre as entidades de saúde e a administração pública. As declarações contraditórias podem criar incertezas e desconfiança, tanto entre os profissionais de saúde como na população. É crucial que as mudanças necessárias sejam implementadas de forma transparente, garantindo que todos os envolvidos compreendam o processo e as razões subjacentes.