Paulo Sousa, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, informou a Comissão de Trabalho que encontrou a instituição numa situação delicada em relação à internacionalização dos jogos sociais, exceto em Moçambique. Um plano de desinvestimento está a ser elaborado e será apresentado em janeiro, visando a saída de operações não estratégicas.
Atualmente, três sociedades estão em fase de liquidação: duas na América Latina e uma em Moçambique. Sousa criticou a existência da Santa Casa Global Moçambique, argumentando que a SCML já possui uma participação suficiente na SOJOGO para operar no país.
A administração da SCML está a implementar um plano de reestruturação complexo, que, segundo Sousa, é necessário para a sobrevivência da instituição. O provedor salientou que a mudança exigirá trabalho árduo e comprometimento.
A reestruturação da SCML parece ser um passo necessário para garantir a sua sustentabilidade no mercado internacional. O foco no desinvestimento de operações não estratégicas e a consolidação das atividades são fundamentais para a revitalização da instituição.