O hospital Saudi foi alvo de um ataque, segundo o comité local de resistência, no contexto da guerra que já dura 20 meses entre o exército sudanês e as Forças de Apoio Rápido (RSF). Na última semana, os ataques das RSF resultaram em 71 mortos na região ocidental do Sudão. Al-Fasher, o último bastião do exército na área, tem sido bombardeada, afetando bairros residenciais e o campo de deslocados de Zamzam, que abriga mais de meio milhão de pessoas.
Médicos como Mohamed Moussa, que trabalha no hospital Al-Nao, relatam a desumanização provocada pelos bombardeamentos incessantes. Apesar da constante insegurança e do colapso do sistema de saúde, os profissionais continuam a prestar cuidados, revelando um compromisso extraordinário em meio ao caos. A situação no Sudão é alarmante, com a ONU a estimar que 14 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas desde abril de 2023.