Durante a assinatura da terceira adenda entre a Administração Regional de Saúde do Centro e o município de Coimbra, surgiram críticas sobre a necessidade de aumentar as receitas para suportar o crescimento das despesas. O autarca José Manuel Silva destacou que o défice na saúde ultrapassa um milhão de euros, e que os fundos do Estado não são suficientes para acompanhar o aumento populacional e de emprego na cidade.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reconheceu a situação e afirmou que é preciso encontrar soluções, mas não detalhou quais seriam. Ela também reafirmou a urgência da construção da nova maternidade de Coimbra, considerada prioritária pelo Governo.
O evento contou com a presença de várias figuras do setor da saúde, mas a ministra não fez declarações aos jornalistas no final. O debate sobre o financiamento da saúde em Coimbra continua a ser uma preocupação central para as autoridades locais.
A situação financeira da saúde em Coimbra levanta questões importantes sobre a sustentabilidade do sistema e a necessidade de um financiamento adequado. A promessa da nova maternidade é um passo positivo, mas é fundamental que as autoridades encontrem soluções eficazes para equilibrar o orçamento municipal e responder às crescentes necessidades da população.