O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, destacou os perigos da inteligência artificial (IA) na monitorização de jornalistas e dissidentes por regimes repressivos. Durante uma sessão ministerial convocada pelos EUA, os participantes, exceto a Rússia, concordaram que a IA deve ser utilizada para fins pacíficos, sob uma governança internacional. Blinken fez referências implícitas à Rússia e enfatizou a necessidade de limitar o uso da tecnologia. O embaixador russo, Vasili Nebenzia, alertou para a crescente desigualdade tecnológica que pode ameaçar a paz global.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupações sobre a integração da IA em armas nucleares e a sua aplicação em conflitos. Ele sublinhou que a IA pode ter consequências graves se não for controlada por humanos e apelou à responsabilidade na sua utilização. A mensagem é clara: a tecnologia deve ser utilizada com ética e respeito pelos direitos humanos, evitando que algoritmos decidam o futuro da humanidade.