A União das Mutualidades Portuguesas (UMP) enviou uma carta ao Primeiro-Ministro, elogiando o recente protocolo de saúde entre o Governo e as Misericórdias. A UMP apoia a medida que permite aos médicos de lares prescrever medicamentos e destaca a importância de transferir responsabilidades para entidades com capacidade operativa, aliviando o SNS. Contudo, a UMP solicita que o protocolo seja expandido para incluir outras organizações do setor social solidário, argumentando que estas são essenciais para o sucesso das políticas públicas.
A UMP defende um diálogo inclusivo para resolver constrangimentos, como a falta de regulamentação em acordos de exames e tratamentos. A carta apela a medidas legislativas urgentes para resolver a situação das farmácias sociais, que têm prejudicado as mutualidades e dificultado o acesso a medicamentos. A situação atual, diz a UMP, causa desgaste e afeta negativamente os utentes, muitos dos quais enfrentam dificuldades económicas.