Um almoço não divulgado à comunicação social, mas confirmado pelo PS, teve lugar no Martim Moniz, onde Pedro Nuno Santos estava acompanhado do presidente da junta de freguesia e do líder da comunidade do Bangladesh. À saída, o líder socialista expressou preocupações sobre a segurança, questionando a legalidade da intervenção da PSP.
Numa sessão parlamentar, Santos manifestou-se “envergonhado e revoltado” com o Governo e a direção da PSP, considerando que estamos perante o “Governo mais extremista” da democracia portuguesa. Ele exigiu explicações sobre a operação policial que resultou na detenção de duas pessoas e na apreensão de vários objetos.
A operação levantou críticas nas redes sociais, onde foram partilhadas imagens de imigrantes revistados pela polícia. Santos frisou que há “fundadas razões” para questionar a legalidade da ação e que um limite foi ultrapassado, insinuando que as forças de segurança estão a ser instrumentalizadas.
A situação no Martim Moniz reflete uma crescente tensão entre a segurança pública e os direitos dos cidadãos, principalmente em áreas com forte presença de imigrantes. É crucial que as autoridades expliquem suas ações de forma transparente e justa.