Joana Oliveira, da ProVeg, aplaudiu a inclusão da promoção do consumo de proteína vegetal no PNEC 2030. As organizações acreditam que esta estratégia traz benefícios significativos para a saúde e sustentabilidade alimentar do país. O Ministério do Ambiente reafirmou o compromisso com a sustentabilidade e a redução da pegada ecológica, que é em grande parte gerada pelo consumo alimentar, especialmente carne e peixe.
As leguminosas, como feijão e lentilhas, são apontadas como uma alternativa sustentável e económica para a proteína da população, contribuindo para uma agricultura adaptada às alterações climáticas. ProVeg Portugal defende um plano de ação para reforçar a produção e consumo interno de fontes proteicas vegetais, promovendo a investigação e inovação no setor.
A redução do consumo de carne em Portugal poderia diminuir significativamente o ‘défice’ ecológico do país. As leguminosas não só melhoram a qualidade do solo como reduzem a necessidade de fertilizantes, promovendo uma agricultura mais sustentável e resiliente, segundo Pedro Horta da ZERO.
A promoção de dietas com maior consumo de proteína vegetal é um passo crucial para a sustentabilidade em Portugal. Com iniciativas coordenadas e um plano de ação eficaz, o país pode reduzir a sua pegada ecológica e melhorar a saúde da população, seguindo o exemplo de outras nações europeias.