Em 2023, registaram-se 30.461 ocorrências de violência doméstica em Portugal, mas apenas 4.141 resultaram em condenações, um número considerado residual. A maioria das vítimas são mulheres, enquanto os agressores são predominantemente homens. Desde 2015, as condenações mantêm-se estáveis, com um leve aumento em 2021. Além disso, a desigualdade de género é evidente em várias áreas, como a educação, onde as mulheres continuam a ser segregadas em cursos menos remunerados.
Apesar de um aumento na presença feminina em conselhos de administração, as mulheres ainda enfrentam desafios significativos no mercado de trabalho e em termos de igualdade salarial. É preocupante que, mesmo com mais qualificações, as mulheres ganhem menos que os homens e estejam sub-representadas em cargos de poder. A situação exige uma reflexão profunda e ações concretas para promover a igualdade de género.