Um grupo de ex-guerrilheiros da Renamo contestou a liderança de Ossufo Momade, exigindo a realização de um Conselho Nacional para eleger uma nova direção. Horácio Júlio, um dos membros, criticou a gestão do partido e a falta de comunicação após os maus resultados nas últimas eleições. A Renamo perdeu o estatuto de segunda força política, com Momade a obter apenas 5,81% dos votos nas eleições de 09 de outubro.
O clima de tensão entre os ex-guerrilheiros e os seguranças de Momade ilustra a divisão interna no partido, que já não é a principal força de oposição em Moçambique. O futuro da Renamo depende de uma resposta eficaz a estas reivindicações e da capacidade de unir suas facções.