Durante este Natal, muitos portugueses aderiram à tradição do ‘Elfo traquina’, um boneco que vigia as crianças para garantir que se portam bem. Originário dos EUA, este fenómeno tem gerado uma onda de partilhas nas redes sociais, com pais a organizarem brincadeiras para surpreender os pequenos. No entanto, alguns participantes afirmam que a brincadeira se transformou numa competição, onde a criatividade é frequentemente medida.
Roberto Barbeito, sociólogo, alerta que a essência da tradição deve ser respeitada e que os adultos devem ensinar às crianças que nem todas as ideias precisam ser elaboradas. O Elfo traquina, que gerou uma indústria multimilionária com a venda de mais de 28 milhões de bonecos, pode ter perdido o seu verdadeiro espírito.