Um grupo de 840 profissionais de saúde, incluindo médicos e enfermeiros, manifestou-se contra a recente alteração à Lei de Bases da Saúde, que limita o acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) para imigrantes em situação irregular. Os subscritores afirmam que continuarão a prestar cuidados sem discriminação, considerando que a saúde deve ser um direito de todos. Denunciam ainda que esta medida poderá agravar desigualdades e comprometer a saúde pública.
Os profissionais argumentam que a nova lei é discriminatória e atenta contra princípios éticos, afastando pessoas que contribuem para a sociedade do SNS. Alertam para os riscos de saúde pública, citando exemplos de outros países onde medidas semelhantes resultaram em aumento de doenças e mortalidade. Esperam que a lei seja revogada para garantir acesso igualitário aos cuidados de saúde.