Um balanço da ONG que monitora os processos eleitorais em Moçambique revela a morte de 12 pessoas e 42 feridos nas últimas manifestações. As províncias mais afetadas incluem Nampula, Zambézia e Sofala. As manifestações foram desencadeadas pela proclamacão de Daniel Chapo, da Frelimo, como vencedor das eleições, com 65,17% dos votos. Chapo sucedeu Filipe Nyusi, enquanto a Frelimo manteve a maioria no parlamento.
Os protestos, convocados pelo candidato Venâncio Mondlane, refletem a insatisfação com os resultados eleitorais. Mondlane e outros líderes da oposição, como Ossufo Momade e Lutero Simango, não reconhecem os resultados, o que agrava a tensão no país. Um diálogo aberto é fundamental para restaurar a paz e a democracia em Moçambique.