Pavel Levtchenko foi acusado de provocar explosões durante a passagem de comboios de mercadorias, conforme anunciou o Tribunal Militar do Distrito Sul, em Rostov-on-Don. O tribunal alegou que Levtchenko estava sob ordens da Ucrânia e planeava novas ações de sabotagem. Foi recrutado pelos serviços de segurança ucranianos e enviado para a Crimeia, que a Rússia anexou em 2014, para realizar atos de terrorismo.
Desde 2022, as autoridades russas têm intensificado detenções relacionadas com acusações de espionagem e traição, resultando em penas severas. Os julgamentos são frequentemente secretos, limitando a transparência sobre as acusações e as circunstâncias das condenações. Esta repressão tem como alvo aqueles que se opõem ao conflito, resultando em milhares de punições e detenções.