A ONG que monitoriza os processos eleitorais em Moçambique reportou um aumento alarmante da violência após a vitória de Daniel Chapo, da Frelimo, nas eleições de 9 de outubro. Em dezembro, 31 mortes foram registadas em Sofala, além de 9 em Nampula e 6 em Maputo. As detenções somam 102, com 40 na capital, onde uma pessoa está desaparecida. O caos estourou com manifestações a favor de Venâncio Mondlane, que resultaram em saques e confrontos com a polícia, que respondeu a disparos.
Os acontecimentos em Moçambique evidenciam a tensão política e a insatisfação popular com os resultados eleitorais. A escalada de violência e as numerosas fatalidades sublinham a necessidade urgente de um diálogo político e de medidas que garantam a segurança e a paz social no país.