O Observatório Venezolano de Prisiones (OVP) revelou que menores foram submetidos a “torturas” e “detenções arbitrárias” sob o regime de Nicolás Maduro, o que considera crimes contra a humanidade. Após a libertação dos menores detidos durante a crise pós-eleitoral, a ONG Foro Penal exigiu reparações e criticou o processo judicial em curso, que obriga muitos a viajar longas distâncias para comparecer em tribunal. O Presidente da República pediu a libertação de todos os detidos arbitrariamente, totalizando 1849 prisioneiros políticos.
A situação dos direitos humanos na Venezuela continua a ser alarmante, com a oposição a denunciar fraudes eleitorais e exigir transparência. A comunidade internacional deve acompanhar de perto os desenvolvimentos e apoiar as demandas de justiça e reparação para os afetados. O próximo Presidente da Venezuela, que tomará posse em 2025, terá o desafio de restaurar a confiança no sistema judicial e garantir a proteção dos direitos dos cidadãos.