Henrique Reguengo, líder sindical, destacou que a tabela remuneratória dos farmacêuticos permanece inalterada desde 1999, enquanto outras carreiras de saúde foram atualizadas. Ele alertou que a falta de revisão torna o SNS menos atrativo para novos profissionais, refletindo-se na capacidade do sistema de saúde. Após várias reuniões adiadas, os farmacêuticos convocaram uma greve de 22 a 24 de outubro, com cerca de 90% de adesão, e exigem urgência nas negociações.
Reguengo apelou à compreensão das autoridades para reconhecer o papel vital dos farmacêuticos no SNS e à necessidade de uma proposta que valorize suas funções. A situação atual, com condições de trabalho degradantes, leva muitos a abandonar o SNS ou emigrar.