O Departamento do Tesouro dos EUA emitiu uma licença geral de seis meses permitindo transações específicas com o Governo sírio, como vendas de energia, em meio a cortes severos de eletricidade. Esta medida não revoga as sanções existentes, mas demonstra apoio ao novo governo de transição, liderado por rebeldes que destituíram Bashar al-Assad em dezembro. As autoridades norte-americanas afirmam que as sanções não devem impedir ações que atendam necessidades humanas básicas.
A decisão dos EUA reflete uma tentativa de equilibrar sanções e apoio humanitário, num contexto em que a Síria enfrenta uma crise humanitária profunda, com 90% da população abaixo da linha de pobreza. A ação pode ser vista como um primeiro passo para a reconstrução do país, mas os desafios são enormes, especialmente após anos de guerra e um recente terramoto devastador.