Na terça-feira, o Departamento de Justiça dos EUA pediu ao Tribunal de Recurso do Distrito de Columbia que mantenha a proibição de um acordo de confissão entre as comissões militares e Khalid Sheikh Mohammed. O pedido surge após um tribunal militar ter decidido que o secretário da Defesa, Lloyd Austin, não pode invalidar o acordo celebrado em agosto, que prevê prisão perpétua em vez de pena de morte. Uma audiência está marcada para sexta-feira na Base Naval de Guantánamo.
O Departamento de Justiça argumenta que a realização da audiência impede um julgamento público sobre a culpa dos arguidos, destacando a gravidade dos atentados de 11 de setembro de 2001. Os advogados de defesa defendem que o acordo está em vigor, enquanto os familiares das vítimas estão divididos sobre a melhor forma de proceder: alguns desejam um julgamento completo, enquanto outros veem o acordo como a solução mais viável após anos de complicações legais.