A oposição venezuelana reivindica a vitória do seu candidato, Edmundo González Urrutia, nas eleições presidenciais de 28 de julho, alegando fraude. Por outro lado, o ‘chavismo’ mobiliza militantes em Caracas em apoio a Maduro, que se prepara para a sua posse. Cerca de 1.200 delegados de 100 países participarão no ‘Grande Congresso Internacional Antifascista’.
Na véspera da posse, 10.500 pessoas foram acampadas em apoio ao Presidente. O ‘chavismo’ planeia marchas em várias regiões do país, enquanto a líder da oposição, María Corina Machado, convoca manifestações para exigir a vitória do ‘anti-chavismo’.
Maduro, proclamado reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral, contará com o apoio das Forças Armadas e do Poder Judiciário. A tensão é palpável em Caracas, que tem um forte contingente militar e policial, com intensos controlos nas entradas da capital.
A situação na Venezuela continua a ser marcada pela polarização política e pelas tensões entre a oposição e o governo. A convocação de marchas e a mobilização de apoiantes refletem um país dividido, onde a luta pelo poder se intensifica.