O Tribunal da Relação de Coimbra validou decisões do Tribunal de Viseu que reconhecem contratos de trabalho entre a Glovo e estafetas. A Justiça determinou que os estafetas, que atuaram entre 2021 e 2023, não eram trabalhadores independentes, mas sim subordinados à empresa. A Glovo defendia que operava como uma plataforma, mas os juízes notaram que a empresa controlava a remuneração e supervisionava o trabalho dos estafetas em tempo real, o que caracteriza uma relação de trabalho subordinado.
A decisão do tribunal reflete a necessidade de atualização das leis laborais face à evolução das plataformas digitais. O reconhecimento da relação de trabalho entre estafetas e a Glovo é um passo importante para garantir direitos e proteção aos trabalhadores em contextos cada vez mais comuns na economia atual.