O Serviço Nacional de Migração (Senami) anunciou que reteve o passaporte diplomático de Venâncio Mondlane, devido à sua renúncia ao cargo de deputado. O passaporte foi cancelado após a cessação dos direitos associados ao seu estatuto, conforme a legislação em vigor. Mondlane renunciou à sua posição em junho de 2024 e, por isso, perdeu o direito ao passaporte diplomático. Ele pode solicitar um passaporte ordinário, conforme indicado pelo Senami.
O caso de Mondlane reflete a tensão política em Moçambique, onde a contestação dos resultados eleitorais tem levado a manifestações violentas. A situação agrava-se com a recusa de Mondlane em reconhecer a vitória de Daniel Chapo nas eleições, aumentando a instabilidade no país, que já enfrenta sérios problemas de segurança.