Yoon, o primeiro presidente da Coreia do Sul em exercício a ser detido, está a exercer o seu direito de permanecer em silêncio, segundo o Gabinete de Investigação da Corrupção. O mandado de detenção foi executado hoje de madrugada na residência presidencial, onde Yoon se encontrava há semanas. Após uma tentativa falhada no início de janeiro, a polícia e o CIO voltaram a intervir, tendo Yoon concordado em ser interrogado, embora não reconheça a legalidade da investigação sobre a sua declaração de lei marcial.
A detenção de Yoon marca um momento sem precedentes na política sul-coreana, refletindo a tensão entre a liderança e a vontade popular. A declaração de lei marcial e a subsequente pressão da Assembleia Nacional e manifestantes evidenciam um cenário de instabilidade e divisão no país. O futuro político de Yoon e as repercussões desta crise serão cruciais para a democracia sul-coreana.